Movimento alerta para vacinas pediátricas em atraso

O Movimento Doentes pela Vacinação (MOVA) emitiu um comunicado no Dia Mundial da Criança onde mostra preocupação com a quebra […]

30 Setembro, 2020

O Movimento Doentes pela Vacinação (MOVA) emitiu um comunicado no Dia Mundial da Criança onde mostra preocupação com a quebra das taxas de vacinação das crianças. O Programa Nacional de Vacinação e as vacinas extra-Plano não estão a ser cumpridos, devido ao receio de deslocação às unidades de cuidados de saúde primários causado pela pandemia, potenciando o aparecimento de doenças graves como o sarampo, a meningite ou a tuberculose.

Este é um receio que, a curto prazo, pode originar surtos e ter consequências em toda a comunidade.

Atendendo a este cenário, o Dia Mundial da Criança, foi a data escolhida para o MOVA apelar aos pais e encarregados de educação que retomem consultas e práticas de prevenção.

“As pessoas têm medo. Temos de assegurar que o seu regresso às rotinas de saúde se processe rapidamente, de forma segura e informada. É fundamental que a população compreenda os riscos desta quebra na vacinação. Que se sinta segura na deslocação para vacinar os seus filhos e que perceba que este é o maior ato de proteção”, explica Isabel Saraiva, fundadora do MOVA. “Não temos, ainda, vacina contra a Covid-19, mas não podemos viver a medo. Sabemos que existem muitas outras doenças graves que são preveníveis através de vacinação, como o sarampo ou a meningite. Felizmente podem ser evitadas”, explicou.

O MOVA considera urgente que as autoridades comuniquem com pais e encarregados de educação de forma assertiva e que os serviços e as infraestruturas estejam preparados para receber estes utentes de forma segura, prática e eficaz.

“Temos de sensibilizar a população para a importância da vacinação, ao mesmo tempo que lhe oferecemos as ferramentas e as infraestruturas ideais para a sua concretização. É urgente que se recupere o tempo perdido durante o confinamento, de forma a evitar a propagação de doenças graves”, continua a fundadora do MOVA.

A Direção-geral da Saúde reforçou recentemente que, até aos 12 meses de idade, inclusive, as crianças devem cumprir atempadamente a vacinação recomendada, imunização que confere proteção precoce contra onze doenças potencialmente graves. Aos 12 meses, as vacinas contra o meningococo C e contra o sarampo, papeira e rubéola são extremamente importantes.

Não esquecer também que a vacina contra a tuberculose (a BCG) continua a estar no PNV para as áreas de risco social e endémico (áreas podem vir a aumentar com a CoVid 19).

Em resumo, no dia dedicado às crianças, o MOVA deixa um apelo: “Pelo bem dos vossos filhos e da comunidade, apostemos na prevenção”.

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