Vacina contra a hepatite A

A infeção pelo vírus da hepatite A geralmente é benigna e muitas vezes sem sintomas, mas, em casos raros, pode […]

30 Setembro, 2020

A infeção pelo vírus da hepatite A geralmente é benigna e muitas vezes sem sintomas, mas, em casos raros, pode causar falência hepática aguda com necessidade de transplante hepático.

Em países subdesenvolvidos, com más condições sanitárias, onde a prevalência desta infeção é elevada (África, América do Sul, regiões da  Ásia e Europa de leste) e é considerada a causa mais frequente de hepatite aguda.

Em Portugal a prevalência já foi alta, mas com a melhoria das condições sanitárias e de higiene, baixou drasticamente. Atualmente Portugal é considerado um país de baixa endemicidade, ou seja, com baixa incidência da infeção.

Existem 2 marcas de vacina comercializadas em Portugal, ambas consideradas eficazes e seguras e podem ser administradas a qualquer pessoa a partir dos 12 meses de idade. Os efeitos secundários mais frequentes estão relacionados com reação no local de injeção.

Devem ser feitas duas doses, a 1ª dose ou primovacinação, que só por si confere proteção contra a hepatite A ao fim de 2 a 4 semanas. O reforço (ou 2ª dose) deve ser feito preferencialmente seis a 12 meses após a primovacinação, mas pode ser dado até 5 anos depois. É possível iniciar a vacinação com uma marca e terminar com outra. Deve ser adiada se doença febril grave.

A Comissão de Vacinas recomenda a vacinação de crianças e adolescentes que pretendam viajar para países com endemicidade intermédia ou alta; em comunidades em que ocorra um surto de hepatite A ou em situações particulares como doença hepática crónica, hemofilia, infeção VIH e em candidatos a um transplante.

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