Ritmos de vacinação condicionam controlo de fronteiras, reconhece Marta Temido
“Os países não estão todos com o mesmo ritmo de vacinação, não podem todos aceder às vacinas da mesma forma”, explicou a ministra da Saúde.
28 Julho, 2021
Os diferentes ritmos de vacinação contra a covid-19 entre os países levantam dificuldades no controlo de fronteiras para vigilância da situação epidemiológica, reconheceu a ministra da Saúde, Marta Temido, que acredita, porém, na retoma da normalidade.
“Desde há vários meses que sabemos que este é um tema que mais dificuldades vai trazer. Os países não estão todos com o mesmo ritmo de vacinação, não podem todos aceder às vacinas da mesma forma”, afirmou a ministra aos jornalistas, após a reunião do Infarmed que juntou peritos e políticos para analisar a evolução da pandemia em Portugal.
Uma vez que as variantes do vírus SARS-CoV-2 “têm entrado pela circulação de nacionais de outros países”, Marta Temido defende a necessidade de uma atenção particular ao trabalho de monitorização de fronteiras. Ainda assim, esta reconhece que “com regras é possível retomar alguma normalidade”.
Por outro lado, esta relembrou o “esforço enorme na afetação de tempo de trabalho dos profissionais para vacinação e mais recentemente na concretização da possibilidade de receber mais vacinas”, sem deixar de indicar as últimas aquisições conseguidas para acelerar a cobertura vacinal da população.
“Ainda hoje (27 de julho) chegaram mais vacinas da Hungria, já recebemos vacinas da Noruega, teremos mais vacinas – sensivelmente 300 mil da Janssen – de Itália, que poderão ser um esforço para anteciparmos a vacinação o mais possível e chegarmos nas melhores condições possíveis ao outono”, esclareceu.
SO/LUSA