Pneumonia. Fundação Portuguesa do Pulmão pede adesão à vacinação
A FPP reforça a importância da vacinação mesmo no período de verão, de modo a prevenir doenças potencialmente fatais.
16 Junho, 2021
A Fundação Portuguesa do Pulmão (FPP) alerta para a necessidade de os portugueses aderirem à vacinação, com o propósito de prevenir a pneumonia e outras condições graves e potencialmente fatais, mesmo nos meses mais quentes. Segundo os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), em 2019, a pneumonia matou cerca de 4700 pessoas em Portugal.
Tal como reforça a FPP, os atos de imunização são essenciais na proteção da população portuguesa, reforçando a sua segurança, eficácia e capacidade de prevenção associada a várias doenças infeciosas. “O ano que passou mostrou-nos a importância de prevenirmos o que já nos é possível e de protegermos com particular atenção os que se encontram mais vulneráveis”, declarou o presidente da FPP, José Alves.
É neste sentido que este reforça a urgência de os portugueses aderirem à vacinação, sobretudo aquela que protege contra a pneumonia, uma das doenças respiratórias que mais mata em Portugal. “Doenças como a pneumonia continuam a representar um risco acrescido de morte, de sequelas ou de uma recuperação muito complicada”, ressalvou.
Assim, é com bastante preocupação que a FPP assiste à redução da procura da vacinação, especialmente nos meses mais quentes. “Mesmo perante os apelos à imunização, estas doenças continuam a matar todos os dias. Há casos ao longo de todo o ano, mesmo no verão, período em que tendemos a preocuparmo-nos menos”, afirmou José Alves.
Tendo em consideração que a pneumonia também pode ser fatal nos meses de julho e agosto, uma vez que morreram mais de 500 pessoas por esta patologia em igual período de 2019, torna-se fundamental prosseguir com a vacinação, especialmente por parte das pessoas dos grupos de risco, crianças e maiores de 65 anos.
“Para quê adiar, sobretudo quando sabemos que a administração da vacina antipneumocócica não tem qualquer incompatibilidade com a vacina contra a covid-19? Estas vacinas podem ser feitas em paralelo, bastando para isso fazer um intervalo de duas semanas entre elas, de acordo com as orientações da Direção-Geral da Saúde”, conclui José Alves.
Recorde-se que a vacina antipneumocócica já está incluída no Plano Nacional de Vacinação (PNV) para as crianças e grupos considerados de maior risco, estando a sua eficácia comprovada em todas as faixas etárias.