EMA pode ter conclusão sobre vacina da AstraZeneca no “final de janeiro”
A Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês) anunciou hoje que poderá concluir a sua avaliação sobre a vacina da farmacêutica AstraZeneca e da universidade de Oxford no “final de janeiro”.
8 Janeiro, 2021
A Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês) anunciou hoje que poderá concluir a sua avaliação sobre a vacina da farmacêutica AstraZeneca e da universidade de Oxford no “final de janeiro”.
Através da rede social Twitter, a EMA sublinha que “depois de ter recebido mais dados da empresa”, está “à espera de que a AstraZeneca submeta uma candidatura para a autorização condicional de marketing da sua vacina contra a covid-19 na próxima semana”.
Caso isso aconteça, e “dependendo dos dados e do progresso da avaliação”, a agência europeia refere que poderá ter uma “possível conclusão” sobre a vacina em questão no “final de janeiro”.
Até ao momento, a EMA deu a luz verde para a utilização no espaço comunitário de duas vacinas contra a covid-19: a da Pfizer/BioNTech e da Moderna.
A vacina da Moderna, com uma eficácia comprovada superior a 90%, foi a segunda a ter aval da EMA, na passada terça-feira, após a aprovação, em 21 de dezembro de 2020, do fármaco desenvolvido pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech, que está a ser utilizado no espaço europeu desde 27 de dezembro.
Segundo o executivo comunitário, a Moderna vai disponibilizar à UE 160 milhões de doses da vacina entre o primeiro e o terceiro trimestres de 2021, como anteriormente acordado entre Bruxelas e a farmacêutica.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou hoje que a Comissão Europeia chegou a acordo com a Pfizer e BioNTech para a aquisição de 300 milhões de doses adicionais da sua vacina contra a covid-19, perfazendo um total de 600 milhões de doses da vacina.
Além destas duas, a Comissão Europeia tem uma carteira com quatro outras potenciais vacinas: AstraZeneca, Sanofi-GSK, Johnson & Johnson e CureVac.
Até ao momento, no entanto, apenas a Moderna e a Pfizer e BioNTech pediram autorização à EMA.
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