Cerca de 53% dos portugueses defendem a vacinação obrigatória contra a covid-19

Mais de metade dos portugueses (53%) defende que a vacinação contra a covid-19 deve ser obrigatória. Os dados do inquérito promovido pela Aximage para o JN, DN e TSF mostram ainda que 61% dos inquiridos concorda com a vacinação das crianças entre os 5 e os 11 anos, analisa o Jornal de Notícias.

À frente de Portugal, só os Emirados Árabes Unidos apresentam uma taxa maior de população total vacinada (89% vs. 90%, respetivamente). No entanto, apesar da adesão massiva dos portugueses, os inquiridos do estudo, cujo trabalho de campo da sondagem decorreu entre 9 e 13 de dezembro, acreditam ser necessário avançar para a imposição legal da vacinação contra a covid-19 (53%), sendo que só 40% a recusam totalmente.

Ao pormenor, através de uma análise das respostas tendo em conta o género, a faixa etária, a classe social ou a geografia, só os que que têm 65 anos ou mais representam uma maioria que nega a obrigatoriedade de vacinar (49%). Ainda assim, este grupo é o que se mostra mais disponível para a terceira dose, o que mais defende a vacinação das mais novos e o que mais confia na eficácia das vacinas.

No que concerne a vacinação das crianças entre os 5 e os 11 anos, apenas um em cada cinco portugueses resiste à ideia de que é preciso vacinar com a maior brevidade possível os mais pequenos (22%), sendo que seis em cada dez estão de acordo com a vacina e com a urgência de a aplicar (61%). Em relação à opinião dos pais destas crianças, 67% confirmou a intenção de lhes administrar a vacina o mais rapidamente possível. Só 20% manifestou algum grau de discordância.

 Relativamente à confiança dos portugueses na eficácia da vacina, 40% concorda que esta é “grande” e 21% “muito grande”. Ainda assim, 86% dos inquiridos afirmou uma posição intermédia, relatando que a sua confiança não é grande, nem pequena, o que corresponde à mesma percentagem de inquiridos que está disponível para tomar a terceira dose assim que possível.

SO