Centros de vacinação passam de 192 para 139 a partir de março

Processo prevê a transição da vacinação para os centros de saúde, Governo destaca importância do regresso dos profissionais de saúde aos locais de origem.

28 Fevereiro, 2022

Os centros de vacinação contra a covid-19 vão diminuir de 192 para 139 a partir de terça-feira, num processo que prevê a transição da vacinação para os centros de saúde, anunciou o secretário de Estado Adjunto e da Saúde.

“Temos atualmente 192 centros de vacinação e passaremos a 139 a partir de 01 de março. Temos ainda 98 centros e unidades de vacinação que passarão a 145 a partir de março. Este dispositivo terá uma evolução dinâmica ao longo de março e nos meses subsequentes de acordo com as necessidades de vacinação”, adiantou António Lacerda Sales em conferência de imprensa, em Lisboa.

Segundo o governante, cerca de 85% da população elegível já tem a dose de reforço da vacina contra a covid-19.

“Temos, neste momento, mais de 5,9 milhões de pessoas com dose de reforço, faltando vacinar um universo de cerca de 950 mil pessoas elegíveis à data”, adiantou o secretário de Estado.

De acordo com António Lacerda Sales, o país está a viver “um tempo novo”, não só no que se refere ao alívio de restrições, mas “também no que toca ao processo de vacinação, que tem de ser adaptado e paulatinamente entrar na normalidade”.

“Este novo paradigma terá por base um processo de transição da configuração das estruturas de vacinação dos grandes centros de vacinação para a vacinação nos centros de saúde”, sendo mantidos os centros onde o número de população o justifique, referiu.

Segundo Lacerda Sales, os grandes centros de vacinação têm funcionado em espaços que têm outras funções, como pavilhões desportivos, sendo agora “importante devolvê-los à população”.

“Também é importante que os profissionais de saúde regressem aos seus locais de trabalho de origem e possam dar o seu contributo na recuperação da atividade assistencial”, sublinhou o secretário de Estado.

De acordo com o governante, a taxa de vacinação alcançada deve-se, em primeiro lugar, aos portugueses, assim como ao núcleo de vacinação liderado pelo coronel Penha-Gonçalves, aos organismos do Ministério da Saúde, às autarquias e aos profissionais de saúde e administrações de saúde.

António Lacerda Sales adiantou ainda que este é um processo que tem contado com o “apoio imprescindível” dos militares e que será internalizado nos serviços de saúde.

“Mas se há coisa que aprendemos com a pandemia foi a lidar com a incerteza e a nossa reposta tem de ser adaptada a cada momento e em cada circunstância”, disse o secretário de Estado, ao avançar que o sistema dos centros vai continuar a funcionar em “modelo de harmónio, reduzindo e aumentando o esforço consoante as necessidades”.

LUSA

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