BioNTech prevê aumentar produção da vacina em 50% até ao fim do ano

A empresa alemã vai inaugurar uma nova fábrica e estima estar em condições de produzir dois mil milhões de doses de vacinas contra a covid-19.

12 Janeiro, 2021

A empresa alemã de biotecnologia BioNTech estima estar em condições de produzir dois mil milhões de doses de vacinas contra a covid-19 até ao final de 2021, muito acima do anterior objetivo de 1,3 mil milhões.

A PME alemã, associada ao gigante americano Pfizer, chegou à nova estimativa tendo em conta o “novo padrão” que permite a administração de seis doses por frasco, em vez de cinco, conforme um documento publicado na sua página de Internet.

A BioNTech conta igualmente com a “expansão das instalações atuais”, incluindo a entrada em funcionamento, prevista para o final de fevereiro, de outra unidade de produção europeia, em Marburg, na Alemanha.

Esta nova fábrica, classificada como fulcral para a empresa, vai acrescentar até 750 milhões de doses à capacidade anual de produção. A quantidade de doses disponíveis é um dos maiores desafios de uma estratégia de vacinação contra a covid-19, a nível mundial.

A unidade de Marburg, a segunda na Alemanha, poderá desde já fornecer 250 milhões de doses suplementares no primeiro semestre, reforçando a fábrica belga de Puurs, onde são produzidos os lotes destinados à União Europeia (UE).

A aliança germano-americana conta ainda com três locais de produção nos Estados Unidos.

O anúncio acorre depois de a Comissão Europeia, em Bruxelas, ter anunciado na quarta-feira um novo acordo com a Pfizer-BioNTech, prevendo uma pré-encomenda de 200 milhões de doses suplementares da vacina anti-covid, com opção para mais 100 milhões.

A Agência Europeia dos Medicamentos (EMA, na sigla em inglês) indicou na sexta-feira que é possível extrair seis doses por frasco da vacina Pfizer/BioNTech contra a covid-19, com seringas apropriadas, aumentando assim a capacidade de utilização das vacinas já encomendadas.

O lançamento da vacinação foi alvo de críticas em muitos países europeus – nomeadamente em França -, onde a campanha começou muito lentamente, e na Alemanha, onde médicos condenaram que o pessoal hospitalar não fosse prioritário, devido à insuficiência de doses.

LUSA

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