Vacinação em regime Casa Aberta alargada a maiores de 18 anos

A dose de reforço da vacina contra a covid-19 já foi administrada a mais de 5,12 milhões de pessoas, em Portugal.

4 Fevereiro, 2022

A vacinação contra a covid-19 em “Casa Aberta” de dois esquemas está disponível “para os cidadãos com 18 ou mais anos que têm o esquema primário contra a covid-19 há 150 ou mais dias, e para os utentes inoculados com a vacina da Janssen há 90 ou mais dias”, lê-se no comunicado pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS).

“Para dirigir-se diretamente ao centro de vacinação, sem necessidade de qualquer tipo de marcação ou contato prévio”, acrescenta o documento.

A dose de reforço da vacina contra a covid-19 já foi administrada a mais de 5,12 milhões de pessoas, das quais 65.999 na quarta-feira, anunciou esta quinta-feira a Direção-Geral da Saúde (DGS).

Segundo o relatório diário da DGS, com o reforço da imunização contra o coronavírus SARS-CoV-2 estão agora 5.127.809 pessoas, incluindo 613.808 idosos com mais de 80 anos, que representam 93% desta faixa etária.

A dose de reforço foi ainda administrada a 919.395 a pessoas entre os 70 e 79 anos (95%), assim como a 1.116.886 pessoas entre os 60 e os 69 anos (89%) e a 1.064.055 entre os 50 e os 59 anos (75%).

Os dados da DGS indicam também que 8.800.963 pessoas já completaram a vacinação primária (mais 2.921 em relação ao dia anterior) e 2.572.808 tomaram a vacina da gripe (mais 2.085).

Portugal está a atingir o pico da atual vaga da pandemia e, nas próximas semanas, vai registar-se uma redução de infeções, internamentos e de mortes por covid-19, estima o Instituto Superior Técnico (IST).

“O Rt (índice de transmissibilidade do vírus) em todo o país está em descida acentuada e já se aproxima de 1 em média geométrica a sete dias, o que indica que o pico da incidência já está a ser atingido”, avança o relatório do grupo de trabalho de acompanhamento da pandemia do IST que a Lusa teve acesso.

Segundo o documento elaborado por Henrique Oliveira, Pedro Amaral, José Rui Figueira e Ana Serro, que compõem o grupo de trabalho coordenado pelo presidente do IST, Rogério Colaço, a taxa de variação de casos a nível nacional está próxima de 0%, o que também indica que Portugal está a atravessar o pico da incidência.

“Em fevereiro a tendência será de descida gradual da incidência, que depois passará a muito acentuada”, estima o IST, que prevê também que nos próximos dias ainda se registe um aumento ligeiro do número de hospitalizações e de óbitos “por inércia”, mas que deverá começar a reduzir a partir do final da próxima semana.

LUSA

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