Única dose de vacinas Pfizer ou AstraZeneca reduz hospitalização nos mais idosos
Estudo conclui que dose única de vacinas Pfizer ou AstraZeneca reduz hospitalização nas pessoas com mais de 80 anos.
2 Março, 2021
Uma única dose das vacinas Pfizer ou AstraZeneca reduziu em mais de 80% as probabilidades de pessoas com mais de 80 anos serem hospitalizadas com covid-19, concluiu um estudo das autoridades de saúde britânicas divulgado hoje.
O chamado estudo do “mundo real”, que tem por base dados recolhidos junto de pessoas que já foram imunizadas no Reino Unido, onde o programa de vacinação contra a covid-19 começou em dezembro, foi produzido pela Public Health England, organização de saúde pública em Inglaterra.
Segundo o estudo, que ainda não foi revisto por cientistas independentes, desde janeiro que a proteção contra covid sintomática, quatro semanas após a primeira dose, variou entre 57 e 61% para uma dose da vacina Pfizer e entre 60 e 73% para a vacina AstraZeneca.
Entre os maiores de 80 anos, os dados sugerem que uma única dose de qualquer das vacinas é mais de 80% eficaz na prevenção da hospitalização, cerca de três a quatro semanas após a vacina, e que a vacina Pfizer consegue reduzir o número de mortes em 83%.
Para os maiores de 70 anos de idade, também existem sinais de que qualquer uma das duas vacinas está a reduzir infeções sintomáticas cerca de três semanas após a primeira dose, reforçando outros estudos de que as vacinas estão a funcionar e são altamente eficazes na proteção contra doença grave, hospitalização e morte.
Na semana passada, a Public Health England já tinha publicado um estudo apenas sobre a vacina Pfizer, que conseguiu reduzir as hospitalização e mortes em mais de 75% após a primeira dose, indicando que as vacinas já estão a ter impacto.
“A queda na taxa de hospitalizações está a ser mais rápida [nos grupos de pessoas mais velhas e vulneráveis] do que nos jovens, que ainda não receberam vacinas. Isto é um sinal de que a vacina está a resultar. É muito encorajador”, afirmou hoje o ministro da Saúde, Matt Hancock, numa conferência de imprensa.
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