Pessoas com 40 e 30 anos começam a ser vacinadas em julho, diz task force

A vacinação na faixa etária dos 30 anos foi antecipada. E espera-se que até ao final de julho 70% da população já tenha a primeira dose da vacina.

13 Maio, 2021

O coordenador da task force, Gouveia e Melo adiantou que as pessoas nas faixas etárias dos 30 e dos 40 anos devem começar a ser vacinadas em julho. A vacinação dos cidadãos entre os 40 e os 49 anos arranca logo no início desse mês, sendo que a partir da segunda semana de julho começam a ser vacinadas pessoas entre os 30 e os 39 anos.

Neste último grupo (o dos 30 anos), a vacinação foi antecipada, tendo em conta que a meta inicial (contida na previsão divulgada pela task force há duas semanas) era de que o processo só se iniciasse em agosto.

A administração da vacina nestes grupos inicia-se depois dos indíviduos com mais de 50 anos estarem vacinados, o que se prevê que aconteça até ao final de junho.

Gouveia e Melo refere que até 30 de junho cerca de 70% da população acima dos 50 anos deve estar vacina. “Passada uma semana, abrimos o processo para as pessoas acima dos 40 anos e, passada outra semana, para as de 30 anos, para acelerar a vacinação”, explica o coordenador da task force. Referiu ainda que espera ter a popualção acima dos 30 anos “praticamente coberta até ao final de julho, início de agosto”, pelo menos com a primeira dose.

Este objetivo poderia ser atingido mais cedo, caso não houvesse o problema da restrição etária (acima dos 50 anos) para a administração da vacina da Janssen. Gouveia e Melo destacou que há cerca de 2,7 milhões de doses desta vacina de toma única, que podem ser desperdiçadas por não haver, a partir de determinada altura, maiores de 50 anos para imunizar.

Nas normas da Direção-Geral da Saúde, a administração desta vacina em menores de 50 anos é uma opção, desde que exista um consentimento informado. O coordenador da task force afirma que esta é uma possibilidade que “está em estudo”, mas não se deve promover, pois poderia “reverter para o Estado uma responsabilidade”.

“Muitos países retiraram a barreira dos 50 anos e os dados da vacinação que estão a ser recolhidos ainda podem (fazer com que) esta barreira desapareça, resolvendo esse problema”, lembrou.

Relativamente à vacina da AstraZeneca, que está recomendada apenas para maiores de 60 anos, o coordenador esclareceu que este problema pode estar resolvido, pois há meio milhão de pessoas abaixo desta idade a quem foi administrada a primeira dose e são candidatos a receber a segunda dose.

As pessoas com menos de 60 anos têm duas alternativas: aceitar receber a segunda dose ou ficar à espera dos resultados dos estudo sobre o cruzamento de vacinas. Quem preferir esperar “não irá para o fim da fila, fica a aguardar até se encontrar uma solução técnica em termos de saúde pública para esta vacinação.

SO

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