Grávidas devem integrar a lista de prioritários para a vacinação

As complicações que as grávidas infetadas com SARS-CoV-2 podem ter justificam a inclusão destas na lista de prioritários para a vacinação, defendem os especialistas.

14 Junho, 2021

A Ordem dos Médicos e a Comissão Técnica de Vacinação defendem que as grávidas devem de fazer parte das listas de prioritários para a vacina contra a covid-19. Esta recomendação já foi enviada à Direção-Geral da Saúde (DGS), e entra em vigor após a aprovação do Ministério da Saúde.

A posição defendida pelo Colégio da Especialidade de Ginecologia/Obstetrícia da Ordem dos Médicos e a Comissão Técnica de Vacinação, de dar prioridade às grávidas na vacinação, já foi enviada para a Direção-Geral da Saúde, segundo declarações ao Correio da Manhã do epidemiologista Manuel Carmo Gomes, especialista que integra a comissão técnica. Nos próximos dias, esta autoridade deve elaborar uma norma para incluir as grávidas na lista de prioritária, que será adotada após o consentimento do Ministério da Saúde.

Manuel Carmo Gomes explica que esta “decisão resulta do facto de que as grávidas apresentarem um maior risco de virem a sofrer de complicações mais graves ao ficarem infetadas com covid-19”.

Esta inclusão permite simplificar o processo atual de vacinação: “Até agora, a vacinação ocorrida depois de a mulher efetuar o contacto com o médico e este indicar a toma da vacina. Ao ser mudada a norma, a grávida, se assim o entender, é vacinada”, adianta o especialista que também defende que a administração da vacina deve ocorrer a meio da gestação.

De momento, é possível agendar a vacina contra a covid-19 a partir dos 43 anos, o que faz com que sejam poucas as grávidas imunizadas, exceto as que integram outros grupos prioritários.

SO

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