Covid-19. Israel arranca com quarta dose da vacina para pessoas vulneráveis

Cerca de um ano após o lançamento do início do plano de vacinação maciço através de um acordo com a empresa farmacêutica Pfizer, e quase seis meses depois de ter começado a administrar doses de reforço, as autoridades sanitárias israelitas deram ‘luz verde’ na quinta-feira para administrar a quarta dose de vacina a pessoas com o sistema imunitário comprometido.

3 Janeiro, 2022

Israel iniciou sexta-feira a campanha para administrar uma quarta dose de vacina contra a covid-19 a pessoas vulneráveis, na expectativa de mitigar os efeitos de uma nova onda de contágios devido à propagação da variante Ómicron.

Entre as pessoas que já receberam uma quarta dose estão alguns pacientes do hospital de Sheba, em Ramat Gan, um subúrbio de Telavive, que foram submetidos a transplantes cardíacos, por exemplo. O hospital iniciou um ensaio clínico na segunda-feira, administrando uma quarta dose da vacina contra a covid-19 aos seus prestadores de cuidados.

“Tivemos bons resultados com a terceira dose, que não causou quaisquer efeitos secundários além de dor localizada suave. Estamos ansiosos por ver a resposta a esta quarta dose”, afirmou a médica Galia Rahav, secundada pelo cardiologista Yael Peled: “Esta dose irá aumentar a proteção contra o coronavírus [SARS-CoV-2]”.

Segundo o diretor do departamento de doenças infecciosas desta unidade hospitalar, Gili Regev-Yochay, a administração de uma quarta dose irá avaliar o possível aumento de anticorpos, a ocorrência de efeitos secundários e se reduz ou não o risco de infeção.

O diretor-geral do Ministério da Saúde, Nachman Ash, também autorizou hoje a administração da quarta dose a residentes de lares de idosos e pacientes em departamentos geriátricos. “A decisão foi tomada na sequência de receios de um aumento do número de contaminações nestas instituições, que põem em perigo a saúde destas pessoas”, referiu uma nota do ministério.

Já o primeiro-ministro, Naftali Bennett, disse na última semana que todos os israelitas com mais de 60 anos e os profissionais de saúde teriam direito a uma quarta dose, mas essa decisão carece ainda de aprovação pelo Ministério da Saúde.

A administração de uma quarta dose irá avaliar o possível aumento de anticorpos e a ocorrência de efeitos secundários, e se reduz ou não o risco de infecção, disse Gili Regev-Yochay, diretor do departamento de doenças infecciosas do Hospital de Sheba.

 

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