Apenas 0,1% das vacinas contra a Covid-19 geraram reações graves

Taxa de reações graves em Portugal é semelhante à registada com outras vacinas, como a da gripe sazonal, sublinham os especialistas.

22 Março, 2021

Como é habitual, também no caso da vacina contra a Covid-19, as reações adversas graves registadas depois da administração são raras. Até 4 de março, havia registo de 2284 casos de reações adversas, menos de metade dos quais consideradas graves, avança o Jornal de Notícias.

Assim, as 1029 notificações de reações graves representam 0,1% das 972.182 doses administradas em Portugal até esse dia. Foram, ainda assim, pouco mais de um milhar de casos que as autoridades de saúde analisaram individualmente. Nesta contabilização, para além das vacinas da Pfizer e Moderna, já está incluída a vacina da AstraZeneca, que começou a ser administrada ainda em fevereiro.

São, no geral, reações adversas comparáveis a outras vacinas como as da gripe sazonal, explica ao JN Jorge Polónia, coordenador da Unidade de Farmacovigilância do Porto. O médico cardiologista acrescenta também que os casos de tromboembolismos venosos que terão surgido em alguns países, “são resultado da própria doença do paciente” e não têm relação com a vacina.

“A gravidade de uma reação adversa” não quer dizer que põe em risco a vida da pessoa. “Basta que seja incapacitante”, explicou Hélder Mota Filipe, professor da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, ao JN. Pode ser o caso de “alguém que precise do braço para trabalhar e a dor não permita desempenhar essa tarefa”, exemplificou o ex-presidente do Infarmed.

De acordo com os dados do Infarmed, houve seis mortes ocorridas após a vacinação em Portugal, “maioritariamente em idosos”, com uma média de idades acima dos 80 anos. Mas “estes casos foram avaliados e em nenhum deles se estabeleceu uma associação direta entre a administração da vacina e o óbito”.

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